Os processos inflamatórios não são um mal em si! Na verdade, são até mesmo benéficos, já que precisamos da inflamação para a recuperação ou cicatrização tecidual do nosso organismo em quadros agudos, como traumas ou infecções em geral.
Porém, quadros inflamatórios crônicos, como os causados por doenças como obesidade, diabetes, câncer, cardiopatias, doença renal, entre outras, ou por maus hábitos, como poucas horas de sono, stress, tabagismo, sedentarismo, má alimentação, levam a um estado constante de ativação inflamatória. Esta ativação por sua vez leva a produção excessiva de subtâncias chamadas citocinas inflamatórias como TNF-alfa e IL-6.
Este perfil de inflamação crônica e constante pode causar sintomas vagos, como cansaço, indisposição, dores de cabeça, dificuldades de emagrecimento e ganho de massa magra (músculos).
As citocinas inflamatórias podem penetrar pela barreira hematoencefálica, podendo colaborar para quadros depressivos e ansiosos. Também podem interferir nos hormônios tireoidianos (reduzindo conversão em hormônios ativos), nos níveis de testosterona e até mesmo facilitar a formação de placas de gordura nas arérias (aterosclerose).
Como saber se estou “inflamado”?
Além de alguns sintomas clínicos como os já citados, alguns exames laboratoriais também podem auxiliar na identificação deste quadro- como PCR, ferritina, fibrinogênio e hemocisteina.
Cuidado com os alimentos inflamatórios!
Alguns grupos alimentares propiciam a uma intensificação deste processo pró-inflamatório, sendo os principais:
–embutidos: mortadela, presunto, peito de peru, salsicha
–gorduras TRANS e hidrogenadas: presente comumente nas bolachas recheadas e sorvetes , além de vários outros produtos industrializados
–açúcar e farináceos
–álcool
-aditivos químicos dos alimentos industrializados
Procure consumir alimentos que inibem a inflamação…
Alguns alimentos são poderosos na contribuição para reduzir este eixo inflamatório, como a cúrcuma, gengibre, legumes e frutas vermelhas